Esgota. Nos faz engolir seco. Treme as minhas mãos e pernas. Esquenta as palmas e orelhas. Nos faz ter tiques momentâneos. Qualquer válvula de escape é válida. Fechar os olhos por 2 segundos alivia, mas não é suficiente. Tudo parece difuso e você não consegue focar nem ao que está na sua frente. Perco a respiração. Perco o controle. Parecem todos estarem olhando para nós, como se fôssemos diferenciados. Olhares nervosos se trocam rapidamente e nos fazem vermelhos nas bochechas. O coração bate mais forte, apesar da falta de ar nos pulmões. E, ás vezes, eu preciso parar e olhar para o nada, apenas para contemplar o simples e belo nada.
Isso era pra ser um ensaio sobre o que eu senti enquanto fazia a prova da FUVEST hoje de tarde. Mas se misturou com outras sensações. Raiva e paixão tão próximas assim? Estou com raiva de mim mesma porque não fui muito bem na FUVEST. E só uma paixão minha podia me dar essas sensações acima de maneira positiva. Aliás…acho que pode ser mais que paixão.
(sim, estou gay e com vontade de transparecer tudo, há!)
“What’s happening to me
I’m dying from the inside
Body hurts too much to feel
And pressure adds to pain” – Deliver Us From Evil – Bullet For My Valentine.
Boa Noite!